
01 jul Programação EXPRESS – Operadores
Olá amigos, voltamos para mais um post da série PROGRAMAÇÂO EXPRESS que tem por objetivo ensinar um pouco de Lógica e Fundamentos de Programação para os futuros programadores e relembrar alguns conceitos de boa programação aos Programadores atuais.
Se você não leu os posts anteriores … PARE AGORA! Vá ler:
Tópico 1 -> Programação EXPRESS – Lógica e Fluxograma
Tópico 2 -> Programação EXPRESS – Algoritmo (isso morde?!)
Tópico 3 -> Programação EXPRESS – Variáveis e Constantes
Já leu? Ok, então vamos prosseguir. Em Algoritmos precisamos efetuar operações matemática tal qual faríamos se estivéssemos programando direto na linguagem de programação (mas é claro que você não parte direto pros finalmente da programação, rola um cineminha – diagramas – … um jantarzinho – pseudocódigo/algoritmo – e só então você cai matando! não é?! Se não é deveria ser, saiba disso!).
Assim podemos separar os operadores em:
- Operadores Matemáticos
- Operadores de Comparação
- Operadores Lógicos
Como Operadores Matemáticos temos os operadores (sinais) que nos levam as 5 operações básicas da matemática:
- Adição ( + )
- Subtração ( – )
- Multiplicação ( * no algoritmo )
- Divisão ( / no algoritmo )
- Potência ( POT no algoritmo -> POT(2,3) é a mesma coisa que 2³)
Os operadores de comparação são usadas em testes lógicos e a resposta de um teste sempre será verdadeira ou falsa. Os operadores de comparação são:
- Maior do que ( > )
- Maior ou igual ( >= )
- Menor do que ( < )
- Menor ou igual ( <= )
- Igual a ( = )
- Diferente de ( != ou <>)
Esses são os operadores mais simples de entender. Já os lógicos são um pouco mais complexos. São eles E, OU e NÃO.
O Operador E serve para testar várias condições e somente se TODAS as condições testadas derem resultado verdadeiro é que ele assumirá como resposta dos testes condicionais o valor VERDADEIRO. Se apenas uma condição testada obtiver valor negativa (falso), toda a resposta se tornará falsa. Ex.:
A <- 2;
B <- 3;
C <- 4
SE ( (A < B) E (B < C) ) … o resultado seria verdadeiro.
Mas
SE ( (A < B) E (B > C) ) … o resultado seria falso pois basta que uma das sentenças seja falsa para que todo o resultado dê falso!
Já no Operador OU, basta que uma das sentenças seja verdadeira para que o resultado do teste lógico da condição dê resultado VERDADEIRO. Assim, para que o resultado do teste lógico seja falso, é necessário que TODAS as condições dêem resultado FALSO.
O Operador NÃO é o mais simples de todos, isso porque tudo que ele faz é negar o valor atual do teste Lógico. Então, se o teste lógico atualmente têm resultado verdadeiro mas antes do teste temos o operador NÃO, o resultado do teste será FALSO. Ex.:
A <- 2;
B <- 3;
SE ( NÂO (A < B) ) muito embora aqui A seja menor do que B, portanto o resultado seria VERDADEIRO para este teste lógico, o resultado que realmente aparecerá será FALSO, pela existência do operador NÃO na frente da condicional. É como se disséssemos SE A Não for menor do que B.
Pode parecer ridículo o uso do operador NÃO por podermos usar outros elementos. Se queremos testar se A não é menor que B poderíamos testar se ele é MAIOR. OK Sabichão, mas e se A for igual a B ( A = B ), daí sua condicional seria um fiasco por não funcionar. Ah, mas então uso o operador OU ( A > B ou A = B ) ou ainda ( A >= B ), sim, até poderia, mas daí e se o conteúdo de A for um texto e de B também, daí usar o operador > não funcionaria. Então, acreditem no que eu digo, o operador NÃO já salvou horas e mais horas de trabalho mental tentando procurar uma solução para determinados testes Lógicos.
No próximo post falaremos das ESTRUTURAS DE DECISÃO! Até lá!